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Dois ENEMs por ano?






por Felipe D´Castro




O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, surgiu com a simplória função de analisar como andavam nossos alunos de ensino médio. Com o passar do tempo foi dada a ele outras funções, como a importante capacidade de tornar uma pessoa apta ou não a entrar em uma universidade federal – que é, em suma, o que todos nós queremos: uma universidade FEDERAL! O problema é que o ENEM virou um problema. Dados pessoais vazaram na internet, provas foram roubadas, depois, as provas corretas vieram “ligeiramente” erradas... foi uma vergonha. As conseqüências aconteceram.
O então presidente do INEP, Reynaldo Fernandes, teve de deixar o cargo para que Malvina Tuttman, ex-reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, a assumisse. Isto, de fato, foi necessário devido também às queixas de todo Brasil em respeito à “lesmice” do site do SISU – que é outro problema... – que agravou ainda mais a situação caótica da educação brasileira. Agora, já no posto, a presidente do INEP cogita a possibilidade, real, da realização de dois ENEMs por ano. Ontem, em entrevista ao site do Yahoo, Tuttman afirmou: “Eu mesma sempre defendi a multiplicidade de possibilidades que temos que dar aos jovens. O Enem tem que ser um instrumento democrático de acesso à universidade. Quanto mais possibilidades de aplicar for possível, melhor.
Está certo, Tuttman, adoramos todo o seu altruísmo e bem-querer aos jovens brasileiros, mas já estamos cansados de erros. O fato de universidades importantes – como a UFCG – terem aderido ao ENEM como forma de ingresso, não quer dizer que ele esteja perfeito, pelo contrário, com o atraso que houve, matando o calendário de inúmeras universidades, o exame provou ser incapaz de servir para tal. Outro ponto é a utilização da nota do ENEM pelo SISU. Onde vamos parar com tantas cotas? Tem que se defender a inteligência: você já se deu conta de quantas pessoas fazem a prova do ENEM “inconsciente"? Quantos só chutam? O exame é uma das maiores provas do Brasil, senão a maior! É cansativa. Está certo, isso ocorre em todas as provas, há de se admitir. Mas e quando uma pessoa que só chuta faz uma prova no Amazonas, consegue uma média alta e rouba sua vaga na Federal do seu estado? As chances, de fato, foram multiplicadas, mas quem disse que isso é bom?
Defendo uma democracia para a educação brasileira. Se conseguimos juntar milhões e milhões de cidadãos para votar em um político que certamente não fará nada por nós, podemos juntar os jovens para opinar em “qual a solução”. Isto é tema para um outro post...
O que aconteceria com dois ENEMs por ano? É fácil: cansaço, dor de cabeça, chacotas e o Brasil corroborando sua posição na Educação Mundial.
Acha vago o que falei? A intenção é essa. Proteste, claro... se puder!



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4 comentários:

  1. é isso aew...
    agente estuda feito um crazy para fazer as provas do ENEM....ai chega um safado q num faz nada no ano e chuta feito uma rapariga cega e faz menos pontos e consegue entrar pelas cotas...isso é muito injusto....
    tai o meu protesto....

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  2. rapaz tenho visto a maratona de alguns colegas pra fazer a inscrição no SISU e é lamentavel todo o sistema....
    1 minuto de silencio...
    esse é meu protesto.....heheheheheheheheh

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  3. esses porras q num estuda tem q se lascar tudinho!!!!!

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  4. Eu já odiava o Enem mesmo antes de fazê-lo. Graças aos deuses não precisei dele. O Enem é uma tentativa FAIL de centralizar um sistema educacional que não é, de forma alguma, igualitário.
    Assim sendo, os estudantes ficam a mercê de provas elaboradas no jeitinho brasileiro que são administradas pelos donos desse jeitinho. E os fiscais no jeitinho ficam sem saber o que fazer.
    Sem falar no site do SISU, já tive a oportunidade de tentar fazer a inscrição do meu irmão por lá. Sem comentários.

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